sexta-feira, março 11, 2005

o assobio da cobra

Fruto da imaginação (Quem és Tu?)



Eras tu
Na razão das aves e no sol das manhãs
Eras tu
No correr das águas e na cor das romãs

Como foi
Que perdi o pé no coração
Tu és tudo o que me é dado criar
És um fruto da imaginação

Eras tu
Em todas as praças, em todas as cidades
Eras tu
Na paz do silêncio depois das tempestades

Quem és tu
Que andas com a lua na algibeira à espera que eu vá
Quem és tu
De perna traçada no meu sonho como se fosses de lá

Como foi
Que perdi o pé no coração
Tu és tudo o que me é dado criar
És um fruto da imaginação



João Monge

3 comentários:

Patrícia Mota disse...

"Mesmo que tu não sejas real
ou sejas quem eu não previ
hei-de inventar-te sempre
hei-de esperar por ti"

Seja lá quem for...

Anónimo disse...

espero por ti, espero sem pressa, porque sei que quando chegares serei teu, apenas teu, amar-te-ei como jamais amei alguém, as minhas palavras deram-te vida no interior do meu ser e daí jamais partirás...

Como percebo as tuas palavras...

salamandra disse...

é um estalido pequenino no lobulo da orelha - tic. e pronto. volta td outra vez, dp de jurar que nao volto a acreditar, q n volto a sonhar no que vou acreditar dp de acordar, q vou descansar as asas para poder brincar ao pé coxinho.

caio sempre qdo desço ao chao.
n tenho equilibrio nas coisas reais, e sonho com elas para ver se elas voam e vão ter cmg.

e nunca vão.
e eu caio sempre outra vez.