Via as coisas
independentes do que são
com independência mútua
entre o que têm e o que dão
como se fosse parte de tudo
a parte de que tudo fiz
como se pudesse, em sonho mudo
ser feliz.
via o céu muribundo
e temia pela madrugada
fechava os olhos ao mundo
dormia em sono pouco profundo
vivia ensonada...
torci as coisas na costura
e despi a cor do tempo
cruzei a conjectura
do meu argumento
do talento do meu suplemento
de ruptura.
agora vejo torto de ti
e olho para o que nunca vi
agora não escrevo cheia de engano
não choro atrás do pano
é na cena primeira
do acto magistral
que te digo que te amo
sem projecto final.
independentes do que são
com independência mútua
entre o que têm e o que dão
como se fosse parte de tudo
a parte de que tudo fiz
como se pudesse, em sonho mudo
ser feliz.
via o céu muribundo
e temia pela madrugada
fechava os olhos ao mundo
dormia em sono pouco profundo
vivia ensonada...
torci as coisas na costura
e despi a cor do tempo
cruzei a conjectura
do meu argumento
do talento do meu suplemento
de ruptura.
agora vejo torto de ti
e olho para o que nunca vi
agora não escrevo cheia de engano
não choro atrás do pano
é na cena primeira
do acto magistral
que te digo que te amo
sem projecto final.
*Mó
24.02.07
(e amo mesmo...muito...)
foto: Mónica Filipa Guerra
3 comentários:
Tinha saudades de passar por cá e deixar qualquer coisa... Mania minha de me fazer notar...
Para começar, adorei a foto, a montagem esta excelente.
Quanto ao resto, alem da melodia fenomenal das palavras, tens o dom de contar contos de embalar...
E fico feliz, por essa onda boa de felicidade.
Beijinhos*
Lindo poema com fotografia a preceito. Belo trabalho, Mó! ;) Beijinho (do teu mano)*
amar é a unica coisa que importa...
Enviar um comentário