quarta-feira, abril 19, 2006

tudo tem um fim. tudo tão rápido.

Era uma vez...uma vez que já se foi.

(levantou-se no meio do mundo, e saiu. Tinha uma lágrima no coração e duas artérias entupidas nos olhos. Cambaleou. Caiu. Ele nem notou...achou que era melhor não a obrigar a ver o desmaio final.)

4 comentários:

Pierrot disse...

O que é bom acaba depressa...e estas linhas sabem a pouco. Bonita reflexão que nos lança pela imaginação fora. Boa!...
Pierrot
(heartpierrot.blogspot.com)

C.R. disse...

Apenas e somente um partícula de loucura e é o mundo que deambula. A sabedoria distinguia entre os bens exteriores, os bens do corpo e os da alma ( apesar de esta ultima, nada ter a ver com a conotação cristã do termo). Pelo serão, não imaginava que mais do que outro, Lear, incarna o esgotamento, a cedência do que possuímos, livrando o corpo à tempestade, a alma à demência, colocando fora de tudo o contexto.

Com a sensação de que mais nada nos podia deixar mais angustiados… Apreciei o que escreveu .. mas tem de me narrar a sua metáfora, perífrase, a forma de tornear o
paradoxo , isto claro, se não se importa.

Sandro disse...

É pena nada durar pra sempre...

Pescador disse...

:-( ....

será ???


bjs

Pescador